terça-feira, 10 de agosto de 2010

Apresentação da aula da Professora Sheila

Link da apresentação da aula da professora Sheila: Fontes para a história da escravidão no Brasil

Fontes para a escravidão no Brasil

terça-feira, 20 de julho de 2010

Inscrições abertas para a Turma 2010/2 do Curso de Especialização em História do Rio de Janeiro - UFF

Estão abertas as inscrições para o Curso de Pós-Graduação lato sensu em História do Rio de Janeiro da Universidade Federal Fluminense - UFF.

Período de inscrição: 19-07-2010 até 20-09-2010

Maiores informações pelos telefones 2629-2932 ou 2629-2927 e nos editais abaixo:

Edital_Rio de Janeiro_2010/2

Edital de Bolsas_Rio de Janeiro 2010/2

Apresentação da aula do Cesar Ornellas

No link abaixo, está a apresentação da aula do professor Cesar Ornellas sobre Monumentos Coloniais e Imperiais no Rio de Janeiro.

Monumentos

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Apresentação da aula 22 - Prof. Carlos Gabriel

O link para baixar a apresentação da aula 22 do professor Carlos Gabriel

O café invade o Rio

domingo, 11 de julho de 2010

Aulas do Cesar e Sheila - Paraty

Estou colocando novamente as aulas dos professores Cesar e Sheila de Paraty, qualquer problema me avisem.

Renata

Cartas topográficas RJ

Paraty - Cesar

Paraty - Sheila

terça-feira, 6 de julho de 2010

Lista de Livros para a Primeira Resenha

Livros para 1ª resenha
  1. BICALHO, Maria Fernanda. A Cidade e o Império. O Rio de Janeiro no século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
  2. CHALHOUB, Sidney. Visões da Liberdade. Uma História das Últimas Décadas da Escravidão na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.
  3. FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento: fortuna e família no cotidiano colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
  4. GOUVEA, Maria de Fátima S. O Império das províncias: Rio de Janeiro, 1822-1889. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
  5. KARASCH, Mary C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Cia. das Letras, 2000.
  6. LARA, Silvia Hunold. Fragmentos setecentistas. São Paulo: Cia das Letras, 2007.
  7. MATTOS, H. Das Cores do Silêncio. Os significados da liberdade no sudeste escravista. Brasil, século XIX. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1997.
  8. MENDONÇA, Paulo Knauss de. O Rio de Janeiro da Pacificação.Rio de Janeiro, Biblioteca Carioca, 1991.
  9. NEVES, Guilherme Pereira das. E Receberá Mercê: a Mesa da Consciência e Ordens e o Clero secular no Brasil, 1808-1828. Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, 1997.
  10. OLIVEIRA, Anderson José Machado de. Devoção Negra: santos pretos e catequese no Brasil colonial. Rio de Janeiro: Quartet/FAPERJ, 2008.
  11. RODRIGUES, Claudia. Nas fronteiras do além: a secularização da morte no Rio de Janeiro – século XVIII e XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
  12. SOARES, Mariza de Carvalho. Devotos da Cor: identidade étnica, religiosidade e escravidão no Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000
  13. VENÂNCIO, Renato Pinto. Famílias abandonadas, Assistência à criança de camadas populares no Rio de Janeiro e em Salvador, séculos XVIII e XIX. Campinas: Papirus, 1999.

Dica de visita II - Parque da Cidade / Niterói

Outra sugestão de visita do professor Cesar foi o Parque da Cidade em Niterói, que está fechado temporariamente por conta do perigo iminente de queda de barreiras no local e ficará fechado até que as condições climáticas melhorem e que sejam feitas vistorias que descartem os riscos de novas quedas de barreiras para preservar a segurança dos vistantes. É uma ótima opção de visita!


O Parque da Cidade é uma Área de preservação ambiental (APA) do município, localizado no alto do morro da Viração, numa altitude de 270 m, ocupando uma área de 149.388,90 m², foi inaugurado em 21 de Setembro de 1976. No local existe uma fonte natural. Possui um mirante e dele pode-se ter uma visão panorâmica das Lagoas de Piratininga e Itaipu; das Praias de Piratininga, Itaipu e Camboinhas, dos bairros de São Francisco, Jurujuba, Charitas e Icaraí entre outros, da Baía de Guanabara, em toda a sua extensão e do mar aberto, até onde a vista consegue alcançar. 

Avista-se também a cidade do Rio de Janeiro com alguns de seus bairros e a Ponte Rio - Niterói. O Parque é muito freqüentado pelos praticantes de vôo livre que encontram duas rampas para a prática deste esporte. Estação Ecológica do Parque da Cidade (Lei Municipal 459 de 11/03/83 - Lei Orgânica (04/04/90), art. 323, Inciso VIII e art. 18 do Ato das Disposições Transitórias - 149.388,90 m²) 

ESTRADA DA VIRAÇÃO - SÃO FRANCISCO
Tel: 2610.3157 - 0800.2827755
Visitação:
De domingo à domingo das 9:00 às 18 horas.
Horário de verão fechamento: às 19:00 horas.
Lojinha: das 9:00 às 17:00 horas. 

Fonte: www.neltur.com.br 

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Dica de Visita - Forte São Luiz / Niterói

O professor Cesar Ornellas na última aula sugeriu visita ao Forte do Pico ou de São Luiz:





A 230 metros de altura, no morro do Pico, com entrada pelo Forte Barão do Rio Branco, estão plantadas as ruínas do conjunto arquitetônico que, no século XVIII, abrigou as fortificações do Pico ou São Luiz.


Em 1715, dá-se início à construção do Forte do Pico, que tem suas instalações inspecionadas, em 1762, pelo Marquês do Lavradio, considerando-se o Forte em condições de funcionamento em 1770. Em 1775 é fundado, sob ordem do mesmo marquês, o Forte de São Luiz, que tem sobre o portão de entrada, o seguinte dístico: "Josepho I. Imperante, Fidel.mo Portugaliae Rege, Provident.mo Príncipe, Arx Haec, Divo Aloisio Sacrata. Fundata est. 1775".Em 1891, na mesma época da desativação das fortificações brasileiras, os dois fortes são ligados, passando a constituir um único conjunto, hoje denominado Forte do Pico ou de São Luiz, indiferentemente.


Essa fortificação, dada sua altura e localização, protegia a entrada da barra, toda a Baía de Guanabara e a Fortaleza de Santa Cruz de possíveis ataques. Sua ação militar mais conhecida, entretanto, ocorre já na República, por ocasião de rebelião liberada pelo 2º Sargento Silvério Macedo, em 1º de Janeiro de 1892, com o objetivo de restituir o governo a Deodoro da Fonseca. As tropas rebeladas tomam a Fortaleza de Santa Cruz, libertam os prisioneiros, tomam posse dos canhões e de todo o armamento e prendem os oficiais, passando a atirar contra a Fortaleza de Laje. Do Forte do Pico saem dois batalhões que dominam os revoltosos, já bombardeados, por mar, pelos navios comandados pelo próprio Ministro da Marinha, Almirante Custódio de Melo. Mais tarde, este Almirante lidera a Revolta da Armada, sendo derrotado exatamente pelas tropas da Fortaleza de Santa Cruz e Forte do Pico, que se mantiveram fiéis ao governo republicano de Floriano Peixoto.


Em 1918, sendo Presidente da República Wenceslau Braz, foi concluída a construção de outra fortificação, na parte mais elevada do morro, contando com modernos e eficientes obuseiros de 280 milímetros, importados da Alemanha, mas considerados, já em 1965, obsoletos, tendo sido o Forte desativado.


Atualmente, as construções do Pico ainda preservam com imponência e grandiosidade guaritas e muros de pedra já cobertos de vegetação, dois imponentes portões de acesso, corredores, galerias e túneis carregados de mistério e largos pátios rochosos. Do alto do Pico, avista-se, de um lado, Fortaleza de Santa Cruz, o Morro da Urca e o Pão-de-Açúcar, e de outro, o Forte do Imbuí e a infinitude atlântica, numa visão absolutamente deslumbrante.

Local: Acesso pelo Forte Barão do Rio Branco.
Visitação: Sábados/Domingos e Feriados Nacionais
De 0 a 5 anos - Isento
6 a 12 anos - (com desconto)R$7,00
13 a 65 anos - (inteira) R$10,00
Acima de 65 anos - R$7,00
Estudantes com carteira atualizada R$7,00
Contato: Paulo (Tamandoa Adventure)
Cel.: 7866.7130/9414.2290

Fonte: www.neltur.com.br

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Cartas Topográficas da Capitania do Rio de Janeiro

Os 3 links possuem o mesmo arquivo, escolha o de sua preferência.


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Paraty - Aula Preparatória II

Abaixo,  links para baixar a apresentação da Aula preparatória da Visita Técnica a Paraty, parte da professora Sheila de Castro Faria.

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Paraty - Aula Preparatória

Abaixo,  links para baixar a apresentação da Aula preparatória da Visita Técnica a Paraty, parte do professor Cesar Ornellas.


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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Observações para a visita técnica

  1. Paraty é uma cidade colonial cujo calçamento do centro histórico foi feito no sistema  “pé-de-moleque”,  utilizando  pedras  polidas  irregulares,  fato  que dificulta a caminhada. Assim sendo, recomendamos o uso de calçados baixos, macios e confortáveis. Caminhe devagar e observe a paisagem histórica.
  2. Traga sempre com você: filtro solar, óculos escuros, boné, documento de identificação, água potável, lanche (fruta, biscoito, sanduíche, barra de cereal). 
  3. Os horários das visitas, bem como os de almoço, serão rigorosamente respeitados. Evite se dispersar do grupo ou criar grupos paralelos de visita.
  4. Observe com atenção os regulamentos para fotografia e filmagem no interior de prédios históricos, sobretudo igrejas e capelas. 

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Visita Técnica - Paraty

Nos dias 29 e 30 de maio acontecerá a primeira visita técnica da turma 2010.

29/05 - Saída do Campus do Gragoatá - UFF: 7:30 a.m

Vamos direto para visita na Fazenda Murycana, depois do almoço (na própria fazenda), continuaremos a visita pelo centro histórico de Paraty.

Noite livre.

30/05 - 9:00 - continuação da visita pelo centro histórico

12:00 - almoço

14:00 - Retorno para Niterói

Previsão de chegada em Niterói: 18:00

Camisas personalizadas do curso

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sites indicados pela professora Maria Regina Clestino

http://www.ifch.unicamp.br/ihb/

http://www.socioambiental.org/

Bibliografia (aulas 1 e 2) - Fontes Secundárias

ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Metamorfoses Indígenas: identidade e cultura nas aldeias coloniais do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, 2003.

BARBOSA, Bartira. Paranambuco herança e poder indígena Nordeste séculos XVI-XVII.Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2007.

BARTH, Frederick. “Os Grupos Étnicos e suas Fronteiras” In________: O Guru, o iniciador e outras variações antropológicas (org. Tomke Lask).Rio de Janeiro. ContraCapa, 2000. pp.25-67.

BURKE, Peter. Variedades de História Cultural. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2000

CARNEIRO DA CUNHA, Manuela.(org.).História dos Índios no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 1992.

CASTELNAU-L’Estoile, Charlotte de. Operários de um vinha estéril. Os jesuítas e a conversão dos índios no Brasil – 1580-1620. Bauru, SP, Edusc,2006.

FAUSTO, Carlos. “Fragmentos da História e Cultura Tupinambá: da etnologia como conhecimento crítico de conhecimento etno-histórico”. In: CUNHA, M.C da, op.cit., pp. 381-396.

FAUSTO, Carlos. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

FERNANDES, Florestan. A Organização Social dos Tupinambá. [1949] São Paulo,HUCITEC, 1989.

____________. “Antecedentes Indígenas: organização social das tribos tupis In:

______________________. A Função Social da Guerra na Sociedade Tupinambá. 2 ed. São Paulo, Pioneira, 1970.

HEMMING, John. Ouro Vermelho. A Conquista dos Índios Brasileiros.São Paulo: EDUSP, 2007.

HILL, Jonathan.(org.) Rethinking History and Myth. Urbana: University of Illinois Press, 1988.

_______________ History, Power and Identity –ethnogenesis in the Americas, 1942-1992. (org.)Iowa City, University of Iowa Press. 1996

KOK, Gloria. O Sertão Itinerante Expedições da Capitania de São Paulo no Século XVIII.São Paulo, Hucitec/FAPESP, 2004.pp. 133-154

MALHEIROS, Márcia, Homens de Fronteiras: Índios e Capuchinhos na Ocupação dos Sertões do Leste do Paraíba ou Goytacazes, Rio de Janeiro, UFF, Tese de Doutorado. 2007.

MARCHANT, Alexander. Do Escambo a Escravidão. 2a. ed. São Paulo, Ed. Nacional; [Brasília] : INL, 1980

MELLATTI, Julio Cezar. Índios do Brasil.São Paulo: EDISP, 2007.

MENDONÇA, Paulo Knauss. O Rio de Janeiro da Pacificação.Rio de Janeiro, Biblioteca Carioca, 1991.

MÉTRAUX, Alfred. A Religião dos Tupinambás e suas relações com as demais tribos tupi-guaranis. [1928] Trad. Estevão Pinto. 2a. ed. São Paulo, Nacional, 1979.

MINTZ, Sidney W. "Cultura: uma visão antropológica". Tempo. Revista do Departamento de História da UFF/. vol. 14, n. 28, Niterói: EDUFF, 2010. (no prelo).

MONTEIRO, John. Negros da Terra - Índios e Bandeirantes Origens de São Paulo. São Paulo, Companhia das Letras, 1994.

_________________..(org.). Guia de Fontes para a História Indígena e do Indigenismo em Arquivos Brasileiros. São Paulo, Universidade de São Paulo/FAPESP,1994.

__________________“Introdução” In: Tupis, Tapuias e Historiadores Estudos de História Indígena e do Indigenismo.Campinas. UNICAMP, 2001. Tese de Livre Docência. Inédito;

_________________. Site: http://www.ifch.unicamp.br/ihb/

OLIVEIRA, João Pacheco de (org.). A Viagem de Volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste indígena. Rio de Janeiro,Contra Capa Livraria, 1999.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. “Aculturação e Fricção Interétnica” In: América Latina.Centro Latino Americano de Pesquisas em Ciências Sociais, 1963. pp.33- 45.

___________________. Identidade, Etnia e Estrutura Social. São Paulo, Pioneira, 1976.

PERRONE-MOISÉS, Beatriz. “Índios Livres e Índios Escravos: os princípios da legislação indigenista do período colonial (séculos XVI a XVIII) In: CUNHA, M. Carneiro da, op.cit. pp.115-132.

POMPA,Cristina. Religião como Tradução Missionários, Tupi e “Tapuia” no Brasil Colonial. Campinas, UNICAMP, 2001. Tese de Doutorado.

RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas Brasileira. São Paulo, Loyola, 1986.

SILVA, Aracy Lopes da e GRUPIONI, Luís D. Benzi (org.) A Temática Indígena na Escola. Novos Subsídios para Professores de 1 e 2 Graus. Brasília, MEC/MARI/UNESCO, 1995.

SCHWARTZ, Stuart. Segredos Internos. Engenhos e Escravos na Sociedade Colonial. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo, Companhia das Letras, 1988.

STERN, Steve J. ____________.(org) Resistance Rebellion and Consciounes in the Andean Peasant World, 18th to 20th Centuries. The University of Wisconsin Press. 1987.

THOMPSON, E. P. A Formação da Classe Operária Inglesa. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

VARNHAGEN, Francisco Adolfo. História Geral do Brasil Antes da sua Separação eIndependência de Portugal. [1854]São Paulo, Melhoramentos, 3a. ed. s.d.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo “O Mármore e a Murta: sobre a inconstância da alma selvagem” In: Revista de Antropologia. São Paulo, USP,1992,v.35,pp.21-74.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo “O Mármore e a Murta: sobre a inconstância da alma selvagem” In: Revista de Antropologia. São Paulo, USP,1992,v.35,pp.21-74.

_______________. América em Tempo de Conquista. Rio de Janeiro, Zahar, 1992.

WACHTEL, Nathan. “A Aculturação” In: LE GOFF, J.. e NORA, P. História: Novos Problemas. Rio de Janeiro, Francisco Alves 1988.

WEBER, Max. “Relações Comunitárias Étnicas” In_____:Economia e Sociedade. Brasília, Editora da Universidade de Brasília, 1994, pp.267-277.

Site: ISA –Instituto Sócio Ambiental: www.socioambiental.org

Bibligrafia fornecidas pela professoras Maria Regina Celestino

Bibliografia (aulas 1 e 2) - Fontes Primárias

ANCHIETA, José de. Informações, Fragmentos Históricos e Semões. São Paulo- Belo Horizonte, EDUSP-Itatiaia, 1988

BEOZZO, José Oscar. Leis e Regimentos das Missões: política indigenista no Brasil.São Paulo, Loyola, 1983.

CARDIM, Fernão.Tratados da Terra e da Gente do Brasil. São Paulo-Belo Horizonte, EDUSP-Itatiaia, 1980.

DANIEL, Padre João. Tesouro Descoberto no Rio Amazonas [1757-1776] Rio de Janeiro. Biblioteca Nacional, 1976 2v.

LÉRY, Jean de. Viagem à Terra do Brasil, [1578] Belo Horizonte-São Paulo,Itatiaia/EDUSP, 1980

NÓBREGA, Manoel da. Cartas do Brasil (1549-1560). São Paulo-Belo Horizonte EDUSP-Itatiaia, 1988.

SALVADOR, Frei Vicente do.História do Brasil. 1500-1627. São Paulo-Belo Horizonte, EDUSP-Itatiaia, 1982..

SOUZA, Gabriel Soares de. Tratado Descritivo do Brasil em 1587. São Paulo-Brasília, Cia Edit.Nac. - MinC/INL, 1971.

STADEN, Hans. Duas Viagens ao Brasil [1557], São Paulo-Belo Horizonte, EDUSP-Itatiaia, 1974.

Esquema das aulas 1 e 2

Curso de Especialização em História Rio de Janeiro da UFF


Professora: Maria Regina Celestino de Almeida


1ª aula: Os Índios e a Conquista da Guanabara

1.O Índio na Historiografia

1.1 Perspectivas teórico-metodológicas da História e da Antropologia – do XIX a meados do XX

1.2 – História e Antropologia: novas perspectivas para a história indígena

1.3 – Repensando as relações de contato

2 . Os índios e suas guerras na Guanabara do Século XVI

2.1 Os Tupi: características gerais

2.2 Os Primeiros Contatos: alianças e conflitos

2.3 Guerras indígenas e guerras coloniais

2.4 A Conquista da Guanabara


2ª Aula: Politica de Aldeamentos e Colonização: funções e significados diversos

1. Política de Aldeamentos: associação entre Coroa e Igreja

2. Organização e Funcionamento das Aldeias

3. Aldeias Coloniais: funções e significados diversos

4. Aldeia como espaço de reconstrução identitária e cultural

Mapa das Aldeias Indígenas do Rio de Janeiro - Século XIX


Século XIX  Bessa Freire e Márcia Malheiros

Enviado pela professora Maria Regina Celestino de Almeida

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Informações Importantes - dia 08/05/2010

Lembrando que no próximo sábado, 08/05/2010, vou passar a lista de CONFIRMAÇÃO DE PRESENÇA na Primeira Visita Técnica da Turma 2010, que acontecerá nos dias 29 e 30 de maio de 2010 à Paraty.

Os alunos que não forem a aula me enviem a confirmação por e-mail (historiarj.visitas@gmail.com).

Não poderei ir na aula da manhã, vou passar a lista e algumas informações antes da aula da tarde:13:00.

Também já estarei recebendo os 50% referente ao almoço de sábado (29/05) na Fazenda Murycana (contra-filé, arroz, feijão, fritas, farofa, salada), no valor de R$ 10,00. Me procurem no intervalo da aula da tarde ou no final da aula.

Para a Carteirinha de Estudante precisamos que levem 2 fotos 3x4 (com o nome no verso) e entreguem no sábado para Rafael, Devid ou Etelma.

Renata Garanito de Abreu

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Estudo genético em brasileiros negros


Uma recente pesquisa genética, encomendada pela BBC Brasil, analisou a ancestralidade de afro-brasileiros. A pesquisa contou com a participação de 120 brasileiros autodeclarados negros de São Paulo.
Para tal, foram analisados o cromossomo Y, herdado do pai, e o DNA mitocondrial, herdado da mãe. Ambos são passados de geração em geração e, por não se misturarem com outros materiais genéticos, permanecem intactos, salvo raras exceções de mutação. Analisando-os, pode-se encontrar a informação de que parte do mundo um ancestral relativamente próximo de uma pessoa veio.
Concluiu-se que, do lado paterno, metade (50%) dos negros brasileiros analisados têm um antepassado que veio da Europa, 48% que veio da África e 1,6% que eraindígena. Do lado materno, 85% têm uma antepassada africana, 12,5% índia e apenas 2,5% européia.
A explicação para uma maior ancestralidade européia no lado paterno de negros brasileiros e uma maior ancestralidade africana do lado materno se deve ao fato de que, por muito tempo na História do Brasil, havia mais homens brancos que mulheres brancas. Por esse fator, as relações inter-raciais entre homens europeus e mulheres africanas e indígenas era bastante comum.
Comparando-se aos negros americanos, os afro-brasileiros são largamente mais miscigenados: o mesmo estudo genético apontou que, majoritariamente, os negros americanos possuem 80% de sua ancestralidade africana subsaariana. Os outros 20% são, majoritariamente, oriunda de mistura com europeus e indígenas. Cerca de 40% dos afro-americanos também possuem alguma ancestralidadeindígena americana.

Afro-brasileiros

O termo afro-brasileiro designa tanto pessoas com ascendência da África subsaariana quanto a influência cultural trazida pelos africanos escravizados para o Brasil.

HISTÓRIA


O Brasil recebeu cerca de 37% de todos os escravos africanos que foram trazidos para a América. A quantidade total de africanos subsaarianos que chegaram no Brasil tem estimativas muito variadas: alguns citam mais de três milhões de pessoas, outros quatro milhões. O tráfico de negros da África começou por volta de 1550.

Durante o período colonial, os escravos de origem africana ou indígena eram a quase totalidade da mão-de-obra da economia do Brasil, utilizados principalmente na exploração de minas de ouro e na produção de açúcar.
Os homens eram a grande maioria dos escravos traficados, o que afetava o equilíbrio demográfico entre a população afro-brasileira. No período 1837-1840, os homens constituíam 73,7% e as mulheres apenas 26,3% da população escrava. Além disto, os donos de escravos não se preocupavam com a reprodução natural da escravaria, porque era mais barato comprar escravos recém trazidos pelo tráfico internacional do que gastar com a alimentação de crianças. Em relação à grande quantidade de africanos negros que aqui chegaram, a sociedade brasileira têm até poucos de seus genes considerando-se o desequilíbrio que havia entre a quantidade de homens e mulheres, além da maior mortalidade entre a população de escravos.
Embora tenha sido proibido por várias leis anteriores, o tráfico internacional de escravos para o Brasil só passou a ser combatido através da lei Eusébio de Queirós de 1850, depois da pressão política e militar da Inglaterra.
A escravidão foi diminuída no decorrer do século XIX com a Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários, mas somente em 1888 foi definitivamente abolida através da Lei Áurea assinada pelaPrincesa Isabel. O Brasil foi a última nação ocidental a abolir a escravidão.
No final do século XIX e início do século XX, os afro-brasileiros mulatos tiveram uma importante partícipação na produção cultural das elites e na política. Nesta época, viveram escritores comoMachado de Assis e Lima Barreto, jornalistas como José do Patrocínio, filósofos como Tobias Barreto, políticos como o barão de Cotejipe, e o notável engenheiro André Rebouças que até tornou-se amigo íntimo da família imperial. No mesmo período, um mulato, Nilo Peçanha, assumiu a presidência da República, e dois outros, Hermenegildo de Barros e Pedro Lessa tornaram-se ministros do STF. Esta característica da sociedade brasileira, que não tem similar em qualquer outra da América, já vinha ocorrendo desde os tempos coloniais em que mulatos como o escultor Aleijadinho, o arquiteto mestre Valentim e o compositor sacro José Maurício Nunes Garcia reproduziam e inovavam as artes aprendidas com europeus.
A participação dos mulatos na vida intelectual e política brasileira diminuiu abruptamente nos meados do século XX enquanto começam a se destacar os descendentes de imigrantes europeus e sírio-libaneses recém-chegados. Por outro lado, simultaneamente, as formas de cultura popular afro-brasileiras começaram a ser aceitas pelas elites brasileiras e até celebradas como as genuinamente nacionais. As formas de música popular e danças afro-brasileiras tornaram-se então predominantes, destacando-se a fama internacional do sambamestre Bimba apresenta, em 1953, a capoeira ao presidente Getúlio Vargas que a chama de "único esporte verdadeiramente nacional"; as perseguições às religiões afro-brasileiras diminuem e a Umbanda carioca passa a ser seguida pela classe média-branca; escritores e compositores pertencentes à elite branca, como Jorge AmadoToquinho e Vinícius de Moraes 


 utilizam e celebram as formas musicais e religiões afro-brasileiras; o futebol, esporte inicialmente das elites brancas, passou a ter jogadores negros e mulatos idolatrados por todo país. Chegou-se assim no paradoxo da situação atual em que a cultura afro-brasileira ocupa uma posição de destaque no âmbito popular, mas a participação de afro-brasileiros é pequena na política, na literatura, nas ciências e na produção artística mais erudita das elites brasileiras.




quarta-feira, 28 de abril de 2010

Estudo genético em brancos brasileiros


O estudo genético mais expressivo já feito na população brasileira foi o realizado pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Nele, foi analisado o DNA de 200 brasileiros que se autodeclararam brancos (que formam a maioria da população, 53%), de quatro regiões administrativas do país: NorteNordesteSul e Sudeste.
O estudo analisou o cromossomo sexual Y (presente apenas em homens), que é passado de geração em geração, de pai para filho. Também foi analisado o DNA mitocondrial, passado de mãe para filho ou filha. O cromossomo Y e o DNA mitocondrial fornecem informações complementares, permitindo traçar patrilinhagens e matrilinhagens que alcançam dezenas de gerações no passado, podendo assim reconstruir a história genética de um povo.

Ancestralidade indígena e negra em brasileiros brancos


Através desse mapeamento genético, chegou-se a conclusão que o brasileiro de cor branca é descendente quase que exclusivamente de europeus do lado paterno (98%). Já no lado materno, apresenta uma intensa miscigenação: 33% de linhagens ameríndias, 28% de africanas e 39% de européias. Isso é explicado historicamente: no início da colonização, os colonos portugueses não trouxeram suas mulheres, o que acarretou no relacionamento entre homens portugueses com mulheres indígenas e, mais tarde, com as africanas. Em outras palavras, a maior parte dos brancos do Brasil tem 98% de seus antepassados homens oriundos da Europa, enquanto 60% de suas antepassadas eram indígenas ou africanas.

Influência portuguesa no DNA brasileiro


Os portugueses formaram o maior grupo de imigrantes a desembarcar no Brasil e, por isso, o DNA de brasileiros brancos e de portugueses é extremamente semelhante. Características genéticas dos portugueses estão evidentes nos brasileiros: o haplótipo 21, encontrado no Norte da África é bastante presente em brasileiros (14%) e portugueses (12%), atingindo quase 25% no Algarve (extremo Sul de Portugal) e é oriundo dos invasores mouros provenientes do norte africano, que governaram Portugal por 450 anos. Outra característica portuguesa evidente nos brasileiros é o haplogrupo 9, trazido provavelmente por judeus portugueses que se estabeleceram no Brasil.

Influência dos imigrantes no DNA brasileiro


Os diversos grupos de imigrantes que se estabeleceram no Brasil a partir da segunda metade do século XIX também deixaram marcas no DNA brasileiro. No Sul do Brasil a ocorrência do haplogrupo 2 (19%), é maior que em Portugal (13%), esse fato se deve provavelmente à forte presença de alemães e italianos na região.

Conclusão


Já se esperava encontrar evidências genéticas de ancestralidade não-européia em brasileiros brancos, porém, não se esperava encontrar números tão altos. A ancestralidade da maioria dos brasileiros brancos remonta, na época colonial, quase exclusivamente a homens portugueses, mas, por outro lado, a números quase equivalentes de mulheres brancas, indígenas e negras. Outra surpresa foi encontrar mais ancestralidade indígena do que africana: isso permite afirmar que 45 milhões de brasileiros brancos carregam em sua carga genética DNA de antepassados indígenas e 28% têm ancestralidade africana.
Esse estudo genético, embora insuficiente, pois analisou apenas 200 amostras de DNA em um país de 188 milhões de pessoas, pode ser usado, principalmente, contra o racismo, afinal, um brasileiro, mesmo sendo branco, provavelmente leva em seu DNA os genes de antepassados indígenas e africanos.